Publicado em

OPRESSORES e OPRIMIDOS

Você pode, por questões ideológicas, não gostar de Paulo Freire, mas isso não anula toda sua teoria. E se tem algo que ele acertou foi que, quando a educação não é libertadora, o oprimido pode se tornar o opressor, replicando o sistema de opressão vigente. Nesse sentido, costumo dar o exemplo de um recruta que passa por um violento trote no quartel; e quando se gradua, ao receber uma nova turma de recrutas, em vez de quebrar o ciclo vicioso, consegue fazer ainda pior.
Isso pode acontecer na Maçonaria? A Maçonaria é uma escola de moralidade. Assim, conforme a teoria freireana, se as organizações maçônicas não cumprirem seu papel institucional de libertar o homem por meio da razão (projeto iluminista), ou seja, de oferecer uma educação moral que seja libertadora, então, sim, isso pode acontecer na Maçonaria.
Imagine que uma escola tem os grupos A, B e C. Então, o grupo A oprime por anos o grupo C, até o ápice da perseguição, em que decreta que o grupo C é leproso e ninguém pode ter qualquer tipo de contato com ele.
O grupo C conta com a amizade do grupo B, mas que nada pode fazer contra o grupo A. O grupo B é daqueles amigos que veem você apanhando do valentão e depois te ajudam a levantar e a limpar o sangue, mas preferem não se envolver na briga dos outros.
Um belo dia, rola uma treta dentro do grupo A, que acaba perdendo um pedaço, que se torna o grupinho “D”. Aí o grupo A, opressor, chega no grupo C, e diz: “Quer parar de apanhar?” O grupo C, já cansado de tanto ser oprimido, diz, acanhado, “Sim”. Então o grupo A continua: “O grupinho D é o novo leproso, beleza?”
Sabe o que acontece com o ex-oprimido, grupo C, ao não receber uma educação moral libertadora, como a que a Maçonaria deve oferecer? Aquela educação que tira a venda dos olhos e retira a pessoa da caverna de Platão? Ele não se torna amigo de verdade do grupo A, de igual pra igual, de andar junto e frequentar a casa, até porque o grupo A não tem esse interesse… eles passam a, no máximo, se cumprimentarem cordialmente e a respeitarem publicamente um ao outro. Só que agora, o grupo C, que foi oprimido por tanto tempo, tem a oportunidade de, junto do grupo A… ser opressor do grupinho D. E alguns deles o fazem com o mesmo sangue no olho daquele recruta do exemplo, totalmente esquecidos do simples fato de que só deixaram de ser oprimidos porque o grupo A elegeu o D como o novo “leproso”.
Ninguém quer cumprir o papel chato de chegar na galera do grupo A e dizer: “Resolva suas diferenças com o grupo D, porque não haverá nada de bom em ter mais um grupo nesta escola”. Todos sabem que escutarão como resposta: “Isso não é da sua conta!” Mas, na verdade, é algo que atinge a todos. Principalmente agora, que o grupo D tem feito amizade e andado com uns caras expulsos de outras escolas. Para o grupo A, esta é a maior prova de que o grupinho D nunca prestou… mas qualquer aluno com mais de um neurônio e um pouco de memória sabe que o grupinho D não estaria andando com essa turma se não virasse o “leproso”, por ordem do grupo A.
O problema não para por aí: Imagine que um membro do grupo B começa a dizer e a escrever no jornalzinho da escola que é normal haver grupos, mas é necessário parar com esses conflitos entre os mesmos; que brigas internas dentro de um grupo geram cisões que acabam gerando problemas aos outros grupos; e que os grupos não são obrigados a serem amigos e a se relacionarem, mas deveriam sempre buscar o caminho do diálogo em vez da violência. Então, o que acontece com esse membro do grupo B, que não defendeu nenhum grupo em específico, mas que foi contra o sistema de opressão vigente? Ele passa a ser ameaçado e boicotado, tanto por líderes do grupo A como, pasmem, por alguns do grupo C que, por sinal, são os mesmos que ele sempre procurou ajudar no período em que eles é que eram os “leprosos”. Afinal, a prioridade dos opressores será sempre a de manter o sistema de opressão.
Existe uma expressão que se popularizou no mundo pós-nazismo: “lembrar para não esquecer”. E isso pois “quem não conhece sua história está fadado a repeti-la” (BURKE). Quem um dia sofreu ao ser taxado de leproso nunca deveria se esquecer disso, de modo a garantir que isso não se repita, nem consigo e nem com ninguém. E dizer isso não é e nunca foi defender grupo A, B, C ou D, mas, sim, combater o ciclo vicioso de opressão. Há outros modos de ser resolver diferenças e defender seu território!
Atualmente, há conflito em algumas salas de aula. Numa, no nordeste da escola, entre alunos dos grupos A e B; noutra, mais ao centro, entre alunos dos grupos A e C; em uma sala do sudeste da escola, entre alunos dos grupos B e C; e, em pelo menos duas outras salas, há conflito interno no grupo A. Ou seja, a “amizade” entre os grupos nasceu pelas razões erradas, e por isso não é preservada.
Não é segredo pra ninguém que isso ocorre diariamente em muitas escolas, Brasil e mundo afora; e a Maçonaria, nossa escola de moralidade, não está isenta desse risco. Cabe a cada um de nós sermos vigilantes das boas práticas morais e promotores de uma educação maçônica realmente libertadora. Diga não ao bullying!

16 comentários sobre “OPRESSORES e OPRIMIDOS

  1. Sensacional!

    1. Não sei se estou enganado, mas me parece haver uma incongruência motivacional aí.

      Me recordo que o Grupo A, em 2014 ou 2015, “oprimiu’ de forma mais veemente o Grupo C. Isso levou, uns meses após, algumas salas do Grupo B a reconhecer algumas salas do Grupo C. Com isso, o Grupo A passou a ficar, de certa forma, isolado no seio da maçonaria brasileira, forçando-o a buscar amizade com o Grupo C.

      Só que o Grupo A sempre gostou de viver em grandes conflitos internos com algumas de suas salas, notadamente nas questões políticas e eleitorais e a maior de suas salas se rebelou mais fortemente e criou o Grupo D. Mas, ao que me consta e SMJ, isso foi após o Grupo A passar a reconhecer o Grupo C. A criação do Grupo D não me parece ter sido a motivação para o A ficar amigo do C.

      Kennyo Ismail – Adriano, a criação do grupo D foi no final de 2018. A amizade do grupo A com o grupo C começou em 2019, contando com uma cláusula específica sobre o grupo C nunca se relacionar com o grupo D. Mas só pra deixar claro minha opinião: 1) o grupo D poderia ter seguido outro caminho; 2) o grupo C foi certo em aproveitar a oportunidade de parar de apanhar; 3) o grupo A continua sendo o protagonista da cultura do bullying; 4) o grupo B deveria ser menos isento e neutro. Por fim, essa narrativa de pacificação e união é falsa. Se eu começo uma briga com X, paro de brigar com ele pra começar a brigar com Y, não sou “pacificador”… sou encrenqueiro! E como falar em união com o que está acontecendo em tantas salas de aula?

  2. bom, quanto ao que o post NÃO trata, apenas um pitaco: essa “teoria” do Freire jamais se provou, pois o oprimido vira opressor independentemente da “educação” (claro, falando aqui da educação estatal, q deveria ser “ensino”, mas q é chamada de educação porque é justamente essa a intenção das esquerdas: substituir a educação dos pais, da família, pela “educação” estatal), essa “libertação” vai depender de INÚMERAS variáveis (entre elas, sim, a educação familiar, evolução espiritual, etc e MUITO pouco de ensino estatal)…

    tanto é verdade que tá aí: C (de quem se esperava algo melhor) virando opressor… (sem falar, claro, de PT [quem, a princípio, mais defende a tal teoria], voltando ao poder e a VINGANÇA parecendo estar se demonstrando praticamente uma política pública)… enfim…

    quanto ao que o post trata: o triste é saber que a maioria não vai fazer nem ideia de quem são A, B, C e D… rsrs

    pra mim foi um tapa na cara quando C (a quem eu sempre defendi quando era oprimido) deu as costas para D… e pior, usando como desculpa o simples fato de que D fazia parte do A, logo, apoiava, desconsiderando totalmente que D era SUBORDINADO a A, ou seja, praticamente um “B”, que pouco, ou nada, podia fazer…

    é aquela coisa: esperou o contato, o contato veio, segue o jogo… rsrs

    Kennyo Ismail – Mano, vamos por partes:
    1) A direita também chama o ensino de educação e também busca doutrinar por meio desta, sendo que na América Latina essa doutrinação costuma ser de cunho militar e nos EUA e Europa, de cunho cristão (inclusive, criacionista). Assim, independente se direita ou esquerda, os pais sempre têm que correr atrás, a não ser quando se identificam muito com uma ou outra.
    2) A “educação libertadora” de Freire não era pro ensino estatal de crianças. Era em processo de alfabetização de adultos, pelo qual os educadores não eram simples depositantes de conteúdos, mas facilitadores de uma racionalidade comunicativa pela qual os educandos pudessem desenvolver uma capacidade crítica conforme suas próprias culturas e histórias de vida. É por isso que Paulo Freire é estudado e homenageado em Harvard e Oxford, duas das universidades mais caras do mundo, financiadas pela iniciativa privada (e não escolas estatais), e onde os alunos não são incentivados a buscarem emprego, mas a criarem empregos.
    3) Concordo contigo. A libertação depende de inúmeras variáveis.

    Já sobre o que o post trata, há um ditado em Minas e creio que em outros Estados, de que “quando um não quer, dois não brigam”. Nessa escola, lideranças do A não oprimiram apenas o C, mas até mesmo alguns de seus próprios membros A, que foram os que viraram D. Mas isso porque lideranças destes, que viraram D, decidiram por virar D! Sempre há outra(s) alternativa(s)… Se não tivessem virado D, é quase certo que hoje, o ex-líder do grupo D seria o líder do grupo A, em vez do atual. Quantos problemas isso não teria evitado, especialmente para a base de TODOS os grupos?

  3. Considerando que muitos dos maçons possuem severas limitações intelectuais, permitam-me explicitar as informações deste post:
    A = GOB
    B = CMSB
    C = COMAB
    D = GOSP.

    Atualmente, em certo estado do nordeste, o B tem conflitado com A, com C, com as ordens paramaçônicas…

    1. Esse estado seria o Ceará???

    2. Será que o irmão Kennyo irá escrever um texto sobre esse conflito nesse estado do Nordeste?

  4. Parabéns! Sempre o ego e a vaidade dos Diretores, os alunos comuns das escolas A, B, C e D, normalmente são os que tentam colocar em prática os valores estudados. Muitos Diretores inexplicavelmente tiveram amnésia, e ficaram analfabetos, não passariam na prova do primeiro ano.

  5. Grupos A, B e C existem na maçonaria devido a falta de interesse de muitos, não só na cultura maçônica, mas na cultura geral. É um monte de gente que nunca leu sequer o manual do Grau 1 e chegou no grau maior de seu rito. A lideranças escancaram as portas de suas potências, inclusive disponibilizando em seus sites um “seja maçom, clique aqui”, sem a mínima preocupação de jogar a responsabilidade destes “candidatos” à uma Loja, pois me parece que o que importa é a arrecadação e as taxas de exaltações dos Supremos Conselhos. Não que nossa ordem necessite ser elitista, mas no mínimo teriam que ser mais criteriosas na seleção e principalmente na formação de nossos Irmãos. Além disso ainda temos as lojas abertas com CIM emprestados, que resultam em verdadeiras lojas legais, mas irregulares. Ainda tem as Lojas que se reúnem uma vez por mês e tem direito ao mesmo interstício de Lojas que se reúnem todas as semanas, que se tornaram uma fábrica de Mestres Instalados com pouca vivência e experiência para o cargo, mas que ostentam seus aventais no Oriente como se fossem detentores de sabedoria e segredos milenares. Nem sabem que MI não é Grau, é título. Sei que qualquer mudança depende só de mim, mas poderiam ajudar um pouquinho também! Por uma maçonaria sem grupos, mas com nota A! Eu não desisto.

  6. Como de costume Ir Kennyo sendo preciso em suas colocações.
    Passei anos em uma “escola” assim e sempre fui contra o sistema, nunca aceitei o velho ditado “Faça o que eu digo e não o que eu faço.” Depois de anos de luta e decepção, principalmente por causa da existência do grupo B que tem como slogan padrão ” Sei que não está certo mas não quero me indispor com os irmaos.”, resolvi mudar de escola. Hoje sim estou em uma escola que Nossos princípios estão em primeiro lugar, e a harmonia entre os IIr é o que mais preservamos, ou seja, podemos ser felizes sim e vivermos como verdadeiros IIr, mas as vezes será preciso trocar de “escola”.
    TFA
    Ir Alvinho
    Or. Colatina ES

  7. Faço parte do grupo C no sudeste da escola. Aqui há certa perseguição interna sobre algumas matérias e também pressão para oprimir o grupo D, se não for para oprimir, que seja pelo menos para ignorar sua existência enquanto ele estiver apanhando. O que não falta são alunos que não foram libertos pela razão, e infelizmente, muitos estão em posições de comando.

    Há ainda aqueles que querem lutar contra o sistema de opressão vigente e resolver os conflitos entre as diferentes salas, porém, acabam apanhando do próprio grupo que fazem parte. Uma pena.

    TFA

  8. Belíssimo texto Ir. Kennyo, onde é possível identificar o argumento de forma clara e equilibrada e não a ideologia, diferente de certos comentários que atropelam o padrão culto da Língua Portuguesa e é eivado de ideologias, vícios e preconcepções os quais deveriam estar aprisionados em masmorras (Cabe uma leitura atenta ao manual/ritual do 1º Grau…mas, deixo de ser um opressor e retomo o devido elogio).
    Mais uma vez parabéns? Fico agradecido em compartilhar esse belo e importante texto.
    T.F.A

  9. Analogia perfeita, irmão e professor Kennyo!

    Quem dera este texto deixasse os líderes desses grupos, tão reflexivos quanto fiquei agora… Lamentavelmente muito se perde nesses dissensões impetuosas.

    TFA

  10. O pior é que isso acontece na maçonaria.
    No Estado do RJ, a PAEL está oprimindo o Executivo do GOB por questão “política” ou pessoal, onde A (mesa diretora), com B (deputados) oprimem C (Grão Mestre) na sua administração, e podem ser D (deputados que não apoiam a mesa diretora). E neste conflito, quem está sendo prejudicada é a coletividade (lojas), que deveriam ser beneficiadas por decisões do Legislativo na verdade são afetadas com decisões execráveis como: Acabar com o cargo de assessores especiais que uniam as lojas e trabalhavam em prol de uma maçonaria mais ativa e unida, o que refletia positivamente no executivo; aumentaram em favor próprio o percentual de repasse para o Legislativo, que vai ser repassado para as lojas como aumento das suas obrigações, e nesse passo, quem vai administrar essa verba? Entre outras situações.
    Quem sofre o reflexo da vaidade, da ignorância e da falta dos princípios que na ordem estudamos para melhorar individualmente, é a coletividade. A primeira vez que fui na PAEL fui surpreendido com a mesa diretora convidando todos os visitantes para se retirarem e ir embora. Única instituição maçônica onde vi isto acontecer, e soube que não foi a primeira vez. Ora, se os deputados representam a vontade das lojas, como as lojas irão verificar se seus deputados estão votando em acordo com os interesses de sua loja? Se não é permitido um visitante estar presente nas sessões da PAEL durante a votação, já que os votos não são registrados, são feitos de forma estranha: ¨Quem é a favor fica sentado, quem é contra se levanta¨, e muitas vezes, aquele que é contra e se levanta não tem permissão para falar, são o grupo D do texto acima, que sofrem repressão do grupo A. Falta transparência nas votações, e os Deputados que saem das sessões antes da votação, a rigor, são computados seus votos como se estivessem sentados, e essa trama favorece a opressão de A sobre C.
    Enfim, o artigo atinge outras vertentes nas diferentes regiões do GOB em nosso país, pelos comentários postados.
    Muito boa a matéria, parabéns professor Ismail.

  11. Me parece oportuna, lúcida e informada a prancha Opressores e Oprimidos, do Mestre Kennyo Ismail. Fui iniciado no Chile em 1973 e conheço “por dentro” três Grandes Orientes sul-americanos e visitado muitas Lojas em vários países. Por outro lado, dediquei parte significativa da minha vida profana as áreas de Educação e de Ciência e Tecnologia. Hoje sou um feliz engenheiro aposentado e chacareiro. Sobre o assunto tratado nessa prancha, me parece que alguns missivistas não leram e assim desconhecem o trabalho sobre Educação de Adultos e a importância do nosso conterrâneo Paulo Freire, reconhecida nas universidades mais prestigiadas do mundo ocidental…, e esqueceram os Manuais dos três graus. Dando fraternalmente nome aos bois, permitam-me, esses Irmãos, que não aprenderam a “escutar e calar”, como ensinado no Grau de Aprendiz, perderam também a oportunidade de ficar calados ao escrever palpites (especialmente sobre suas preferências privadas de política contingente) e não foram estudar Paulo Freire.
    Sobre Educação (com letra maiúscula) de crianças e jovens, especialmente, vale ressaltar, a responsabilidade de ensinar princípios e valores éticos e morais é dos pais, da família. A responsabilidade da Escola é ensinar assuntos “técnicos” (matemática, português, história, geografia…). Uma análise correta, tanto nessa área – como na avaliação correta da nossa condição de cidadania -, para ser efetiva, justa e perfeita, deveria começar separando o joio do trigo.
    T:.F:.A:.

  12. Com todo respeito ao grande Ir Kennyo Ismail e aos irmãos que pensam diferente, mas Paulo Freire foi um militante da esquerda que tentou e sim tentou criar um sistema para implantar o COMUNISMO na Educação, seu defendido método não Alfabetizou ninguém, e tão pouco foi aderido pelo Ministério da Educação, e porque isso é óbvio, Educação não é Política, ou melhor não deveria ser.
    Ao escrever isso também tenho conhecimento que a direita quer implantar seu sistema na Educação e isso é igualmente errado, então surge a grande questão o que é certo?
    Simples, que a Escola cumpra seu papel em ENSINAR e não DOUTRINAR, o senso crítico e ideologia será decidida pelo indivíduo e não pela Escola, sigamos o exemplo que a própria Maçonaria fez, ser LAICA na Educação.

    Kennyo Ismail – Ir. Erik, concordo contigo. Sou contra qualquer tipo de doutrinação em escola, seja política, religiosa ou militar. Já sobre Paulo Freire, preciso discordar, com base nos seguintes fatos:
    1) o método e seu teste-piloto foram financiados pelos EUA, em plena Guerra Fria, com recursos que eram para combater o comunismo;
    2) no teste-piloto, 300 adultos foram alfabetizados em menos de 45 dias;
    3) o método foi aplicado com sucesso em diversos países, como no Chile e países africanos; e
    4) na época, a esquerda criticava muito Paulo Freire por seu método não doutrinar.

  13. Parabéns Ir. Kennyo, atualmente está cada vez mais difícil encontrar pessoas que realmente compreendam a obra e a relevância de Paulo Freire, falar sobre ele na Maçonaria é quase sempre certeza de arrumar confusão com os Irmãos. É excelente ver que um Irmão de tal envergadura traga esclarecimentos sobre o tema.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *