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A(S) MAÇONARIA(S) PAULISTA(S)

São Paulo, a “locomotiva do Brasil”, é a maior jurisdição maçônica do Brasil, somando quase 1/5 de todos os maçons do país. Nesse contexto, conforme a alegoria da Espada de Dâmocles, grandes poderes geram grandes inseguranças e atraem grandes riscos. Talvez seja por isso que os maçons paulistas vivenciaram o surgimento de nove obediências e potências originadas do eixo regular ao longo dos séculos XIX e XX.


Compreender as motivações que levaram a seus surgimentos e as relações significativas de impacto de umas sobre as outras é importante para um melhor entendimento acerca do caminho percorrido, que resultou no cenário atual, permitindo melhores posicionamentos frente ao pressuposto de repetição histórica.

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6 comentários sobre “A(S) MAÇONARIA(S) PAULISTA(S)

  1. Excelente artigo! Muito esclarecedor e direto ao ponto. T.F.A.

  2. Qual a razão de ter omitido na relação das Potências paulistas o GOB-SP, subordinado ao GOB e criado em 2018 após a desfederalização do GOSP com o GOB?

    Kennyo Ismail – Porque 2018 é século XXI.

    1. Alem disso irmao, o GOB SP nao é potencia né… é tipo uma delegacia, penso eu

  3. Um dia, cada 3 lojas maçônicas de SP terá sua própria potência.

  4. Kennyo, me diz uma coisa:

    1 – Por qual razão você não utilizou o livro do Castellani sobre a história do GOSP na elaboração deste artigo?
    2 – Curiosamente, você afirma que o GOSP é soberano, mas num determinado ponto do texto, você afirma que ele foi incorporado pelo GOB. Bom, se houve incorporação, torna-se parte. Qualquer outra coisa criada fora disso, é novo corpo e nova estrutura. O que nos conduz a conclusão inarredável de que não existe história que justifique uma regularidade “per se” do GOSP. Qual a finalidade do texto em não ressaltar tal fato que tisna os desdobramentos ocorridos após essa incorporação?
    3 – Pessoalmente, acho extremamente enviesada a forma em que você justifica a reação do MJ ao BLK. Longe de mim morrer de amores pelos dois, pois não gosto do “jeitão” de nenhum dos dois como lideranças na ordem, sendo MJ puro suco de SAFL e o BLK representando uma maçonaria rançosa, comprometida somente com alianças políticas e exercício de poder interno com desdobramentos externos. Acho os dois, guardadas as devidas proporções, muito parecidos e fruto de seu tempo. Seu texto coloca o BLK como uma espécie de vítima da sede de manutenção do status quo pelo MJ e sua entourage, quando é de senso comum que não foi SÓ ISSO. Você de fato enxerga o GOB – como é e não irá deixar de ser, ao menos pelos próximos 50 anos, pois é necessário o passamento de toda uma geração de maçons para que se mude algo na potência, e isso é um fato – como o GRANDE PROBLEMA da maçonaria brasileira? E a CMSB é a MAIS PURA EXPRESSÂO maçônica regular, lídima e organizada e única solução para que tenhamos uma maçonaria saudável? A COMAB é um efeito colateral da metástase maçônica GOB, cuja tendência natural é se unir com a CMSB diante de um cenário autofágico do GOB, esse ente maçônico intolerável que já deveria ter sido extinto e está fazendo hora extra com seus milhares de aventais pomposos e burocracia interminável?
    Pergunto isso por uma razão simples: essa é a inferência ÓBVIA de todos os seus textos, não só desse. Se você milita, ainda que secretamente, pelo fim do GOB porque a CMSB te parece o certo, o justo, ou se você é daqueles que acham que se o GOB acabar, tanto melhor, instaura-se um grande ganha-ganha maçônico para o Brasil, seria de uma honestidade intelectual imensa tornar isso público, escancarar o seu viés, ao invés de tratar isso de modo sempre velado ou en passant, revestindo isso de “ciência”.
    Estas coisas são ditas no melhor espírito de fraternidade, mas é como percebo sua atuação, e estas perguntas emergem como único resultado possível das ideias implícitas de uma dezena de textos existentes neste site.

    Kennyo Ismail – Meu Irmão Nilo, se o Presidente da República fizer algo que eu discorde e eu escrever sobre esse algo, estou sendo antipatriota? Estou traindo o Brasil? Entendo que não. Pelo contrário: entendo que é uma demonstração de patriotismo. Quem ama, cuida. Então por que, ao relatar algo que um dirigente do GOB fez, que muitos gobianos também não concordam, eu estou sendo anti-GOB? Não há lógica nesse raciocínio, a não ser pelo viés do fanatismo. Esse mesmo texto que você está comentando, um irmão da GLESP me mandou mensagem reclamando que não gostou de como escrevi sobre o Reis e sobre as GLESPs-espelho; um irmão do GOP me mandou áudio reclamando que não é assim que ele vê a história da fundação do GOP; e um irmão do GOSP mandou mensagem dizendo que não concorda quanto a eu dizer que a GLESP não nasceu do GOSP! Você consegue perceber, que assim como você, alguns irmãos leem com os olhos de paixão e não gostam que mencione suas potências se não for para elogiá-las? Eles não se incomodam do que consta das outras potências, mas prefeririam que aquilo da deles fosse escrito de outra forma ou omitido. Só que não me propus a agradar ninguém com o texto, mas a fazer um trabalho sobre as organizações maçônicas paulistas dos séculos XIX e XX e como a história se repete. Poderia ter mencionado outros fatos, usado outra fonte, escrito sobre outra coisa? Claro. Como qualquer outro autor…
    Sobre minha visão do GOB, se quer que eu seja mais claro, serei: o GOB é a maior potência do Brasil e a mais antiga ainda em existência. Tem jurisdição nacional. Não tem como falar na história de Grandes Lojas, de Grandes Orientes da COMAB, de GOSP ou de qualquer coisa sobre Maçonaria brasileira sem falar do GOB. Sempre tive parentes no GOB, me dava muito bem com o Múcio, tenho muitos amigos no GOB e sempre ajudo quando chamado. O GOB é perfeito? Não. Nenhuma organização humana é. O que o GOB faz pesa mais e importa mais? SIM! Porque, como eu disse, é o maior e é nacional. O que um dirigente do GOB faz de ruim impacta nas demais e a história nos mostra isso. Vou dar só um exemplo bem visual… olha os paramentos de todas as potências regulares do Brasil… são todas derivadas dos paramentos do GOB, que copiou da GLUI. Até a COMAB, que era diferente, acabou copiando. Não é assim em nenhum dos nossos países vizinhos. Então, resumindo, eu quero o GOB bem! Quero o GOB brilhando! Torço pra que ele fique tão bem que todo mundo tenha tesão em ser membro do GOB e não queira nunca sair do GOB e abrir outras potências. Se você realmente ama o GOB, faça isso: fiscalize seus dirigentes, cobre-os, critique-os, ajude-os. Isso é respeitar e colaborar com a instituição.

  5. QH.
    O texto chamou a atenção para a repetição da história, e realmente olhar para o futuro é a melhor coisa que podemos fazer. Aprender com os erros e aprender com os acertos. Olho no futuro.

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