E agora, meu Irmão?
O mestre morreu,
A palavra se perdeu,
A obra parou.
E agora, meu Irmão?
Os assassinos sumiram,
A busca não vinga
O salário atrasou.
E agora, meu Irmão?
Acharam os traíras,
Encontraram a acácia
Que o corpo ocultou.
E agora, meu Irmão?
A carne se desprende,
Os ossos se rompem
A vida dele acabou.
E agora, meu Irmão?
Nós que tanto lapidamos,
Que tanto forjamos,
Que tanto polimos,
Que tanto esculpimos,
E agora, meu Irmão?
Estamos sem mestre,
Estamos sem Palavra,
Estamos sem obra acabada,
Estamos sem paz no coração,
E agora, meu Irmão?
Se não há trabalho sem guia,
Se não há salário sem trabalho,
Se não há descanso sem salário
Se não há canção sem descanso?
Vamos continuar trabalhando.
E o templo será acabado,
A palavra será encontrada,
Novos mestres serão eleitos
E a memória do mestre preservada.
Mas e depois, meu Irmão?
Não podemos parar, nunca.
Para que sempre exista
trabalho, descanso,
salário e evolução.
Concluiremos o Templo de Salomão.
Kennyo Ismail
Meu Irmão!
Parabens pelo belissimo trabalho que tem feito neste blog. Encontrei o blog do irmão atraves do site da revista universo maçonico, e de cara ja virei um apreciador. Parabens pelas belas peças aqui apresentadas. Só tenho uma pergunta, as poesias são de autoria do irmão? muito lindas. PARABENS.
Meu Irmão Alfredo,
Muito obrigado pelas palavras de apoio. Sim, as poesias e os textos são de minha autoria.
Sinta-se à vontade também para sugerir, criticar ou questionar sempre que quiser.
Mais uma vez obrigado.
Ir. Kennyo, tomei conhecimento de seu blog hoje, por meio de um texto que localizei no scridb. Vim, ví e gostei. Certamente virei visitá-lo e divulgar o seu conteúdo a outros irmãos. Também sou leitor voraz, poeta bisexto e eterno estudante. Foi muito bom entrar em contato com seu blog e gostaria de contribuir com um poema que escrevi em 1995 sobre o Painel de Aprendiz.
No painel de aprendiz encontramos mistérios profundos,
símbolos que guardam em si verdades de todo o mundo.
Da Loja a própria medida tem significado diverso,
denota a virtude exigida e também todo Universo.
Mesmo sua orientação tem também um sentido,
é o Templo de Salomão simbolicamente erguido.
As três colunas são luzes a iluminar o trabalho
e com sabedoria e beleza dão força ao nosso malho.
A escada de Jacó é o elo à plenitude
onde todo passo é belo e cada degrau é uma virtude.
O pavimento mosaico representa a dualidade,
diferenças que se harmonizam ante a fraternidade.
A estrela Flamejante ornamenta a verdade
e sua luz radiante simboliza a caridade.
Por fim a orla dentada, o magneto criador
traz a família irmanada numa cadeia de amor.
O livro sobre o qual juramos defender nobre ideal,
é a fonte de onde tiramos nossa filosofia, fé e moral.
O compasso e o esquadro, por estarem sempre unidos
indicam que todo ato deve ser justo e medido.
O Esquadro, o nível e o prumo, jóias da perfeição
Numa Loja Justa e Perfeita orientam sua direção.
Na prancheta o arquiteto vai ensinando ao aprendiz
que só polindo a pedra bruta o homem pode ser feliz.
Ir.: Renato Vieira de Andrade
Meu Ir.'. Renato, muito boa poesia. Parabéns!
Kennyo Ismail
Irmão redundante dizer quão maravilhosas são suas obras descobri hoje o nobre instrumento para minha evolução, se me permite vou divulgar em loja seus trabalhos e o blog, muito obrigado Gerson Garcia loja Estrela Guia Oriente Iguaba
Irmãos estão todos de parabéns TAF