Há alguns anos, a Maçonaria foi alvo de legislação na Inglaterra que obrigava membros do judiciário e da polícia a informarem se são maçons. Essa legislação foi derrubada posteriormente por infringir as diretrizes de Direitos Civis da União Europeia.
Então, no ano passado, a Maçonaria foi injustamente envolvida num escândalo na Inglaterra, acusada de promover uma conspiração envolvendo policiais maçons na “Tragédia de Hillsborough”, que resultou em 96 mortos e mais de 700 feridos.
Agora, em Junho deste ano, legisladores ingleses encontraram uma brecha para exigir que os Vereadores do Condado de Derbyshire, uma região com aproximadamente 1 milhão de pessoas, declarem publicamente quando são maçons, numa ação claramente preconceituosa contra a Maçonaria, justificada em nome de uma certa “transparência” e “integridade” . A decisão foi mencionada como uma espécie de “apartheid” por Vereadores opostos à mesma.
O caso foi notícia na BBC News e tem gerado manifestações favoráveis e contrárias em outras partes daquele país.
Esses Ingleses não regulam muito bem da cabeça, nem na maçonaria e muito menos fora dela. Isso é um absurdo. Mas não podemos esperar muito de um país onde até a maçonaria é monárquica.
A “ciência” caipira ensina que “não há mal que não traga um bem”, neste caso a quantificação dos membros da Irmandade e a revelação de sua importância na sociedade daquele país. Afinal, não se trata de uma organização secreta.
Kennyo Ismail – Esse é o grande problema. Esses casos recorrentes mostram como a sociedade inglesa tem visto a Maçonaria… Apesar de não ser secreta, tem sido visto como sendo, além de ser suspeita de corporativismo por representantes da sociedade.
Eu analiso da seguinte maneira, se estão preocupado com a maçonaria, é sinal que ela está atuante!
Muito diferente da nossa realidade, já que aqui, maçons estão preocupados em discriminar maçons, por potências que a Inglaterra não reconhece…
O caminho é nos unir todas as potências e nos posicionarmos, contra a corrupção e o continuísmo no poder, vamos dar um basta na reeleição consecutiva, que muita coisa melhorará.
Parabéns !!! Muito bem colocado.
Caro Ir.’. Kennyo,
Tenho uma dúvida e não sei se é o local mais apropriado. Mas aí vai:
O que achas desses monumentos maçônicos que são erguidos em algumas cidades? Vejo alguns mais simples, discretos e menos explícitos, mas também outros mais exagerados ou “escancarados”.
Passo todos os dias por um triângulo com a sigla da Potência a qual sou filiado e, se estou com a mente em outros pensamentos profanos, momentaneamente começo a pensar sobre a Ordem, ou algo relacionado.
Ainda não cheguei numa conclusão se eles demonstram a vaidade de alguns maçons ou se são obras justas e perfeitas, podendo ser tidas como uma lembrança constante de que a maçonaria está presente no local, principalmente aos próprios maçons.
Qual tua opinião a respeito?
TFA.
Kennyo Ismail – Meu irmão, entendo que os marcos em entradas de cidades são uma importante tradição maçônica, com uma utilidade muito clara e relevante, que é a de sinalizar ao viajante maçom que ele possui uma casa e irmãos ali naquele Oriente pelo qual está passando. Acredito que tudo que fuja disso (monumentos, praças, etc.) pode, da mesma forma, ser bastante válido, desde que acompanhado pela devida justificativa. E servir de lembrança aos irmãos de um compromisso assumido ou de virtudes e valores maçônicos, de forma a fazê-lo refletir e mantê-lo alerta a tais ensinamentos a partir dali, por si, já é uma boa justificativa. TFA.
Na minha opinião a Maçonaria Inglesa é muito diferente da americana. Ela está decadente e preconceituosa. Os tempos áureos “vitorianos” se foram.
Vivemos tempos de smartphones e redes sociais, e naquele país deve estar difícil achar bons profanos para iniciar e gerar bons maçons!