Em dezembro de 2023, foi publicada a matéria “Sobre fatos e tratados”, que desmentia o Ato 22.732, do Supremo Conselho de São Cristóvão, no qual dizia que o GOB puniria seus membros que buscassem filiação a outro Supremo Conselho do REAA. São Cristóvão usava como argumento um trecho de um tratado extinto com o GOB, de 1965, que inexiste no tratado em vigor, de 2007.
Na época, analisei que:
sinceramente, duvido que o GOB, tão legalista, cometeria tal abuso, propositalmente excluído no Tratado de 2007, que é o que está em vigor. Com as 27 Grandes Lojas e a maioria dos Grandes Orientes da COMAB reconhecendo Jacarepaguá, não há porque o GOB, importante baluarte da união da Maçonaria Regular brasileira, cometer abusos e ilegalidades apenas para saciar o desejo inquisidor de uma única autoridade de São Cristóvão.
Então, não demorou a surgir um caso de irmãos gobianos do interior de Minas Gerais que migraram de São Cristóvão para Jacarepaguá e foram denunciados ao Ministério Público Federal Maçônico do GOB, gerando o processo 815/2023. Assim, essa minha análise seria, de fato, posta à prova.
Eis que, no dia 13/09/2024, o Supremo Tribunal Federal Maçônico do GOB se reuniu em sessão para julgamento. Os ministros, após a manifestação preliminar do procurador do MPFM, consideraram que: a denúncia “já nasceu morta”; a Constituição brasileira, em seu artigo 5º, garante que “é plena a liberdade de associação” e que “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”; a alçada do GOB, incluindo seu STFM, está restrita aos graus simbólicos; e o desejo de irmãos gobianos em pertencer ao Supremo Conselho de Jacarepaguá deve ser respeitado.
Assim, decidiram, por unanimidade, rejeitar a denúncia e extinguir o processo.
Parabéns ao Judiciário do GOB pela postura e decisão. Agora, mais do que nunca, os irmãos do GOB têm total liberdade para participarem do Supremo Conselho de Jacarepaguá: regular, reconhecido internacionalmente, com assento na Conferência Mundial de Supremos Conselhos, o maior do Brasil e o terceiro maior do mundo.
Excelente matéria.
Acompanhamos o caso de Minas Gerais, aqui no Estado do Pará tivemos uma intervenção Branca do Supremo de São Cristóvão, em 2023, pois num Ato unilateral, nomeou novo Delegado Litúrgico e Diretoria, sem se quer informar a Delegacia Litúrgica ou qualquer outro membro .
Fomos surpreendidos com essa intervenção, ato contínuo, todos os membros da Delegacia, na grande maioria Inspetores Gerais da Ordem, Grau 33, solicitaram o desligamento do Supremo de São Cristóvão.
Também fechamos O Prédio onde a Delegacia funcionava, com duas Câmaras, estando fechado até os dias atuais. (2024)
Estamos em processo de transferência para o Supremo de São Jacarepaguá, que nos acolheu como verdadeiros irmãos, despidos de vaidade.
Rogamos que o GADU abençoe a todos.
Eu jamais ia acreditar neste absurdo, nós maçons somos livres e de bons costumes , escolhemos aonde devemos realizar os nossos Graus, e onde pretendemos continuar após chegar a plenitude maçônica do Grau simbólico que é o Grau III, não importa o Rito, porém, ninguém tem o direito de nos impedir, é um grande absurdo e vaidade de quem está no comando dos altos corpos de uma potência não regular, querer interferir nas carreiras maçônicas de um irmão que é livre e de bons costumes, não deveria jamais interferir, uma, em um País onde a regra maçônica é clara, só um corpo regular deve funcionar, que é o Supremo Conselho do Grau 33 de Jacarepagua, portanto irmãos , não acredite em coisas que pode denigrir a imagem do nosso GOB Brasília que é uma potência de referência em nosso País, que grandes Obras foram realizadas, com grande irmãos que lutou por este Povo e Pais. Muita Paz
Boa tarde, irmãos! Acho um absurdo o que o Supremo Conselho de São Cristóvão está fazendo com o GOB Brasília, envolvendo o mesmo em uma situação desagradável, querendo coagir os irmãos do GOB Brasília
em uma situação constrangedor, onde eles não tem o direito de fazer o que está fazendo, somos livres e de bons costumes, temos o direito de segui a carreira maçônica a onde bem entender, está colocando o GOB Brasília em uma briga que é minha potência de Coração em situação desagradável, nós somos livres e de bons costumes, ainda mais uma potência irregular como é a de São Cristóvão, siga do jeito que está, deixe cada um vê o que é de melhor, não coagem irmãos, siga sozinho e vamos fazer a Maçonaria aproveita o que ela tem de nos ensinar, pena que tem irmãos que não aprenderam nada, fala em loja coisas lindas mais não prega, só querem prejudica pela vaidade e preconceitos.
É irmãos é difícil, uns irmãos que poderia pregar a solidariedade, amor união mais……
Vaidade, querem denegrir o GOB Brasília e os irmãos Gobiniano, somos livres e de bons costumes, ninguém tem o direito de interferir em nossas carreira maçônica, principalmente uma potência irregular
Quem sabe um dia, não obstante os erros do passado, que aqui não estão em julgamento, os homens da atualidade, possam pensar prospectivamente e criarem laços de intervisitação entre os Supremos, copiando o exemplo das Lojas Simbólicas.
Que o orgulho e a vaidade não se sobreponham nestas questões, mas sim os valores primordiais de nossa Ordem que são viver em harmonia, trabalhar como verdadeiros Irmãos, sem julgamento e ódio, levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.
Quem errou, que fique com seu erro. Cabe-nos escrever uma nova história, enquanto ainda estamos no Oriente dos encarnados!
Boa tarde.
Você teria o tratado de 2007 para eu poder ler e a rescisão do processo 815/2023, para me enviar.
Que bom que os IIr. Continuam em união
“ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”;
Bem que este entendimento do Supremo gobiano, poderia, até por questão de bom senso, se estender ao simbolismo, mas infelizmente o interesse fala mais alto.
Prezado irmão.
No processo 815/2023 publicado no boletim (se não me engano 30/09/24, pagina 87 mais precisamente) consta que o processo não deu sequencia em decorrência de erro processual, por ter sido distribuído no STFM e este não faria jus a foro privilegiado. (art.465, inc IV CPC)
Porém, em contato com eles, recebi informação que o tratado de 2007 é verídico e inclusive tive um parecer formal por parte deles que entendem termos liberdade para frequentar.
Oriento os irmãos que estejam inseguros a ligar no STFM, explicar a situação e solicitar um parecer do procurador. (é possível)
espero ter iluminado o caminho dos irmãos
beijo a todos os irmãos, TFA