O livro “Moral e Dogma”, de Albert Pike, é, sem dúvida alguma, o livro maçônico mais conhecido dos maçons… e dos antimaçons! Muitos são os que acusam Pike de ser um satanista e derramam sobre a Maçonaria as mais severas acusações, com base em citações dessa obra. Mas será que existe realmente conteúdos no livro dedicados a Lúcifer, Satanás, o diabo? CLIQUE AQUI e veja um estudo analítico da obra que explora e desvenda de uma vez por todas essa polêmica questão.
Prezado Kennyo,
muito esclaredora a sua explanação sobre os termos referentes ao satanismo que o Albert Pike usa em seus 32 capítulos do livro “Morals and Dogma”. Entretanto, não sei se você omitiu propositalmente ou se foi por não ter acesso ao livro à parte deste autor em que ele aborda sobre o dualismo no 33º grau e enfatiza sobre a pessoa e atividade de Lúcifer/Satanás/Diabo. Creio que os leitores
Kennyo Ismail – Henri, tenho aqui comigo um exemplar original de 1913 em excelente estado de conservação. Ele vai completar 100 anos no ano que vem. É o meu “xodó”, merece uma festa de comemoração. Comparado a esse exemplar, acho difícil alguém no Brasil ter algo mais legítimo sobre Moral e Dogma. Foi uma das primeiras edições. E não há qualquer parte no livro dedicada ao grau 33.
…assíduos deste Blog, como eu, gostariam de uma explicação e uma abordagem mais plena deste assunto tão polêmico que suscitou os maçons e os antimaçons.
Obrigado pela contribuição que tem feito à Ordem.
Kennyo Ismail – Henri, tenho aqui comigo um exemplar original de 1913 em excelente estado de conservação. Ele vai completar 100 anos no ano que vem. É o meu “xodó”, merece uma festa de comemoração. Comparado a esse exemplar, acho difícil alguém no Brasil ter algo mais legítimo sobre Moral e Dogma. Foi uma das primeiras edições. E não há qualquer parte no livro dedicada ao grau 33.
Meu Ir.’., parabéns por essa relíquia. Merece uma comemoração regada à cerveja e amendoim japonês (rsrsrs). Então, eu nunca li na íntegra este livro, mas assim como acompanho o seu blog assiduamente, venho acompanhando assiduamente o blog “Maçonaria & Satanismo” onde o autor extrai e mostra fragmentos sobre a pessoa e/ou força de Lúcifer/Diabo onde você, infelizmente, não mostra e explana. Acredita que o autor seja tão íntegro quanto você nas pesquisas e nos estudos levantados. Vale conferir o link: http://maconariaesatanismo.com.br/maconaria/lucifer-na-maconaria-parte-2/#more-315
E coloco a “citação” de Pike:
“A vós, Soberanos Grande Inspetores Gerais [maçons de Grau 33], dizemos isto… para que repitais aos irmãos dos Graus 32, 31 e 30… A religião maçônica deve ser, por todos os iniciados nos graus mais elevados, mantida na pureza da doutrina luciferiana… Sim, Lúcifer é Deus, e infelizmente, Adonai também é Deus… a doutrina do satanismo é uma heresia; e a religião pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, que é igual a Adonai; mas Lúcifer, Deus da Luz, Deus do Bem, está lutando em favor da humanidade contra Adonai, o Deus das Trevas e do Mal.”
Não sou fundamentalista, sou um eterno aprendiz e em constante busca da verdade e prefiro crer que esta citação seja pautada no dualismo maniqueísta entre luz/trevas, bem/mal. Vamos discutindo, para o enriquecimento deste maravilhoso site.
Obrigado.
Kennyo Ismail – Henri, conheço sim o referido blog. Infelizmente nesse caso o autor não teve o devido cuidado com suas fontes. Essa passagem não é de Moral e Dogma e nem de Albert Pike. Essa passagem consta na obra da Lady Queenborough, cujo verdadeiro nome era Edith Starr Miller, uma fascista declarada e antimaçonaria. A obra se chama Occult Theocrasy. Ela teve por referência bibliográfica Leo Taxil, escritor antimaçonaria que posteriormente confessou que tudo era mentira.
Como o artigo menciona, muitas das citações que existem por aí creditadas a Albert Pike e seu Moral e Dogma, são modificadas ou, simplesmente, inventadas. Foi esse o caso. Espero que confie mais no meu trabalho na próxima vez.
Agora as coisas estão se tornando mais claras. Infelizmente, desconhecia esta mulher facista e antimaçonaria. É por isso que friso que o debate e os questionamentos são enriquecedores, pois através desta dialética questão-explicação-compreensão, todos tendem a ganhar.
E quanto à questão de confiar mais no seu trabalho, já reitero que eu acredito na integridade do seu trabalho através da leitura assídua dos seus artigos e foi por isso mesmo que eu levantei as dúvidas anteriores. Afinal, um pouco de ceticismo e reservas em relação à tantas coisas que aparecem por aí é uma postura sensata e filosófica, não é verdade? : )
Kennyo Ismail – Henri, concordo totalmente contigo. O voto de confiança que pedi foi pelo comentário anterior de que talvez eu estivesse omitindo alguma informação. Isso não condiziria com a postura maçônica de pesquisadores da verdade que devemos ter e promover. Obrigado mais uma vez pelos comentários e questionamentos. Eles são importantíssimos para o enriquecimento do debate e do conhecimento de todos nós.
Que isso, meu amigo. Eu é que tenho que agradecer pelo seu trabalho e me desculpar se causei algum transtorno ou mal-entendido. Agora, eu tenho outras dúvidas em relação a Ordem que eu gostaria de sanar, mas não sei se seria conveniente tirar dúvidas com você de assuntos neste Blog que não tenham a ver com a matéria ou o artigo publicado. Sinceramente, não sei se posso expor minhas dúvidas aqui mesmo ou no e-mail a parte. Você é muito culto e admiro te a cada dia mais.
Kennyo Ismail – Henri, qualquer dúvida que não esteja relacionada a um texto específico do blog e que você ache que posso ajudar, sinta-se à vontade para me enviar um e-mail: kennyoismail@gmail.com
Prezado Ir.’. Kennyo,
Se eu não me engano (pois já li em algum lugar à respeito), o capítulo correspondente ao Grau 33 era dados aos membros do grau à parte, separado do resto do livro. Talvez seja por isso que o livro do Ir.’. não tenha este texto.
Vou dar uma verificada nessa informação, mas acredito que possa ser esse o problema!
Fraternais abraços, multiplicados à moda da casa…
Perdão Ir.’. pelo meu comentário anterior. De fato fiz uma confusão lastimável e, ao postar, não li a resposta do mano ao comentário anterior.
Verifiquei a informação que eu tinha falado antes (e não levou mais que 2 minutos) e de fato, vi que estava errada. Inclusive, me esqueci do fato: o conteúdo do REAA está disposto nos 32 graus, sendo que o Grau 33 é um grau emérito apenas.
Kennyo, espetacular artigo. Só não entendo porque o autor, ou o editor, optou por deixar justamente essa citação solta na contracapa. Marketing? Dizer para um fanático que ele deve ler o livro até o cap 19 para contextualizar e entender a frase é dureza! Talvez tenha sido proposital, uma barreira para afastar esse tipo…
Abraço!
Kennyo Ismail – Andrei, obrigado pelo comentário. Eu não sabia que algum editor havia colocado a tal frase na contracapa. É a publicação brasileira? Deve ser engraçado…
Não, Kennyo, é de uma edição em inglês. Infelizmente eu só tenho a transcrição digitalizada.
Quanto à citação em questão:
” To you, Sovereign Grand Inspectors General, we say this, that you may repeat it to the Brethren of the 32nd, 31st and 30th degrees — The Masonic religion should be, by all of us initiates of the high degrees, maintained in the purity of the Luciferian doctrine.”
Citação da página 213 de “Occult Theocracy” de Edith Miller. Ela cita lucifer 54 vezes, só no primeiro volume…
Link para a obra:
http://www.bibliotecapleyades.net/archivos_pdf/occulttheocracy.pdf
Tomara que copiem bastante esse post 😉
Kennyo Ismail – Andrei, agora entendi. Você não está falando do Moral e Dogma, do Albert Pike. Você está falando do “Occult Theocracy”, um livro anti-maçonaria que inventa várias mentiras sobre Albert Pike e Moral e Dogma baseado em outras obras anti-maçonaria, como a do confesso Leo Taxil. Esse Occult Theocracy é uma obra apenas para ignorantes fanáticos capazes de acreditar que, por exemplo, o diabo é incorporado em Loja Maçônica na forma de um bode tocando guitarra…
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Caro Kennyo Ismail, venho aqui apenas agradecer por retirar aquela que era minha maior dúvida(A MESMA DE HENRI MARQUES) ,pois sempre tive admiração pela maçonaria e sobre tudo o que ela fez pelo nossa sociedade, então tinha uma “pulga atrás da orelha” por conta desta citação que era creditada a Albert Pike ,durante um bom tempo vinha procurando uma explicação séria sobre este trecho que eu jurava ser de Moral e Dogmas, acredite! entrei aqui apenas para mais uma vez buscar esta resposta, q enfim consegui encontrar .MUITO OBRIGADO!. Tuas explanações só fizeram aumentar a minha admiração pela Franco Maçonaria.UM grande abrç.
Nos leva ao mesmo conceito: homens justos e de bons costumes .'.
MAÇONS LIVRES E DE BONS COSTUMES T.'.F.'.A.'. IIR.'.
eu li o livro em ingles e tambem nao encontrei referencias de pike endeusando lucifer, ele faz veladas criticas a nacao americana e aos valores do puritanismo da epoca. sobre a maconaria, ele interpreta a sua maneira os graus simbolicos e filosoficos que podem ser revisados de acordo com a epoca que vivemos, mas de uma forma exclusivamente pessoal. por ex: ele discorda de alguns aspectos do rito de york achando-os desnecessarios, veja que o rito de york vem muito antes do reaa.
Kennyo Ismail – bem observado. Pike possuía todos os Graus do Rito de York quando foi convidado a ajudar a salvar o REAA nos EUA. Mas não entenda como uma crítica, pois ele se referia a ambos como complementares. O livro passa as impressões pessoais de Pike do conteúdo moral e espiritual dos graus do Rito Escocês. Porém, vê-se uma concentração de referências ao Rito de York nos Capítulos principalmente dos Graus Simbólicos, pelo livro ter sido escrito para maçons norte-americanos, cujas Lojas Simbólicas trabalham no Rito de York, visto que o REAA naquele país inicia-se no Grau 04. Então Pike abusa de termos como “não vamos repetir a explicação desses símbolos, já dadas pelo Rito de York”, “O Rito de York diz”, “em Lojas do Rito de York”, “nossos Irmãos do Rito de York dizem”.
Ele interpreta a sua maneira os graus simbolicos e filosoficos que podem ser revisados de acordo com a epoca que vivemos, mas de uma forma exclusivamente pessoal.
isso e para quem quer entender com exatidão e profundidade os conceitos da vida
"Para vocês, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, nós dizemos isto, que vocês podem repetir para os irmãos dos graus 32, 31 e 30: A Religião Maçônica deve ser, por todos nós iniciados dos altos níveis, mantida na pureza da Doutrina Luciferiana"; "Sim, Lúcifer é Deus…"; "E a verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonai; Mas Lúcifer, Deus da luz e Deus do bem, está lutando pela humanidade contra Adonai, o Deus da escuridão e do mal." (Instructions to the 23 Supreme Councils of the World, Albert Pike, Grand Commander, Sovereign Pontiff of Universal Freemasonry, July 14, 1889)
Kennyo Ismail – Prisccila, parece que você não leu os outros comentários feitos no blog. Aconselho a tomar mais cuidado com suas fontes. Essa passagem não é de Albert Pike. Essa passagem é de autoria de Lady Queenborough, cujo verdadeiro nome era Edith Starr Miller, uma fascista declarada e antimaçonaria. A obra se chama Occult Theocrasy. Ela teve por referência bibliográfica Leo Taxil, escritor antimaçonaria que posteriormente confessou que tudo era mentira. Como o artigo menciona, muitas das citações que existem por aí creditadas a Albert Pike e seu Moral e Dogma, são modificadas ou, simplesmente, inventadas. Esse é um exemplo claro.
Em primeiro lugar, você jamais saberá que Pike era realmente satânico se não souber em primeiro lugar o que significa Adonai. Se Adonai, este mencionado no texto a seguir for o Deus das trevas e do mal, me desculpe mas não é não.
Adonai (em hebraico:אֲדֹנָי, "meu Senhor", ou "meus Senhores", como discutido adiante) é o título de superioridade utilizado para Deus na Bíblia Hebraica (ou Velho Testamento, segundo a terminologia cristã). Nenhum outro título aplicado a Deus é mais definitivo do que este. [carece de fontes]
Etimologicamente é o plural de Adoní ("meu senhor"), pela combinação de seu plural adoním e do sufixo do pronome possessivo, primeira pessoa do singular, resultando na forma Adonai. Este plural foi sujeitado às várias explanações. Pode ser olhado como um abstractum do plural, e porque ele indicaria a grandeza e o ponto divino de Deus, como o Senhor dos Senhores. Esta explanação tem o endosso dos gramáticos hebreus, que distinguem um virium do plural, ou do virtutum. Outros preferem designar este termo como o excellentiæ do plural, os magnitudinis, ou os majestatis do plural. Olhar para ele como um termo de polidez tal como o Sie alemão para o du. O pronome possessivo não tem não mais significado nesta palavra do que tem em Rabbi (meu mestre), em Monsieur, ou em Madonna.
Adonai é também o substituto perpétuo para o Tetragrama YHWH, nome divino que não deve ser pronunciado, segundo a tradição judaica. Desta forma, sempre da ocorrência do Tetragrama YHWH no texto bíblico, ler-se-á Adonai. Contudo, isso tradicionalmente só se aplica no contexto da reza ou leitura pública do texto. Quando fora destes contextos, porém, costuma-se substituir YHWH pelo termo hebraico HaShem, que significa "O Nome".
Meu xará, creio que talvez você não tenha percebido que o uso de Adonai para “a face escura de Deus” é usada por muitos autores da Cabala (que é parte importante do judaísmo) que usam as formas de nomear Deus como representações de diferentes aspectos dele. Nesse caso esse lado escuro x lado claro, não é bem representada pela ideia de mal x bem e sim dos dois pilares da árvore da vida: justiça (severidade) x misericórdia (compaixão).
Senhores, eu não li o livro. Mas, pela interpretação posta no link do tópico, não retiro nenhuma posição clara quanto as intenções de Albert Pike.
O fato de ser um livro de difícil acesso, no seu integral teor, faz com que os trechos sejam postos aleatoriamente sem integrar o contexto da fala do autor.
Essa retirada de textos sem estabelecer uma relação com o contexto da obra retira o seu significado real. Isso foi o método utilizado para interpretações bíblicas na idade média, a bíblia era o que o clero dizia que era. E trechos aleatórios, ainda hoje, são utilizados para buscar interesses particulares.
O fato de Albert Pike ter apresentado esses trechos, que se referem a moral e dogma, não deixa claro qual o contexto que buscava e, muito menos, a intenção por traz dessas interpretações.
Se são pensamentos tão nobres, por que não são de domínio público?
Quando as pessoas tiveram acesso ao inteiro teor da bíblia elas ficaram mais esclarecidas quanto os ensinamentos presente nela.
Se as obras para a copa do mundo fossem algo correto não haveria a necessidade de se mitigar a publicidade de seus gastos.
Pois e Mestre Ismail, infelizmente ainda hoje vemos fundamentalistas afirmarem esse monte de mentiras e calunias a respeito da Augusta Maconaria, se utilizando, principalmente, de falsas fontes e fantasias criadas por mentes doentias e fanaticas como a do famigerado “Tio Chico” aqui no Brasil, se esquecendo do alerta dado pelo mesmo Mestre Albert Pike quando diz no mesmo livro utilizado pelos anti-macons: “E a guerra entre…Liberdade Religiosa e os dogmas arbitrarios de uma igreja que pensa pelos seus devotos, e cujo Pontifice afirma ser infalivel, e os decretos de seus Conselhos se constituem um evangelho.” Muitos religiosos insistem ainda hoje, em vivenciar essa postura para desacreditar de modo irresponsavel,grosseiro e covarde tao reipeitavel Ordem, pautados por um odio e ignorancia desmedida e aprisionadora que tanto mal tem causado as pessoas simples e credulas.
Tenho fe, que com a democratizacao do conhecimento, estes farsantes sejam cada vez mais desmascarados.
Bom dia meu amado irmão. Parabéns pelo excelente texto, de fato muito esclarecedor. Gosto muito do seu site, acho fascinante o riquíssimo trabalho de pesquisa que você vêm fazendo. Mais uma vez, lhe parabenizo e externo a minha mais alta estima. TFA
Caro Ir.’. Kennyo,
Muito obrigado por esclarecer está dúvida que, para mim que sou batista e maçom, me atormentava há tantos anos.
Entrei no site justamente para ter maiores subterfúgios em relação à referida citação creditada a Pike.
Acho “Moral e Dogma” simplesmente o maior tratado maçom já feito até hj. Seu texto lavou minha alma!
boa noite meus IIr,`, por acaso eu tiv o desprazer de ver um video onde um sugeito se auto entitulava medico e ex, maçom onde o mesmo citava parte do livro, onde ele colocava parte de textos tentando denegrir a ordem, eu acho que tal eventos cabe uma ação judicial contra quem comete tal crime
Pod. Ir. Kennio.
Embora já tenha tido conhecimento da importância de Albert Pike para a Maçonaria mundial acredito que esta revisão de seu trabalho é oportuna tendo em vista que raríssimos Iir. têm conhecimento dos ensinamentos deste grande maçom. Meus mais efusivos cumprimentos por esta iniciativa. TAF.
Olá Kennio!
Muito bom artigo! Sempre desmistificando e esclarecendo pontos escuros do “conhecimento” coletivo a respeito da Maçonaria. Queria deixar aqui uma idéia de um assunto a ser abordado. Seria muito interessante, fazer uma pesquisa e abordar os diversos ataques que a Maçonaria sofreu e sofre até hoje no mundo, claro, sempre desmistificando os fundamentos motivadores dessas demonizações e difamações.
Grande Abraço!
Boa noite, kennio!
Poderia continuar a nos esclarecer sobre a citação atribuída a Albert Pike que foi mencionada acima?
Neste link, https://www.youtube.com/watch?v=1GfbcMAfHw0 , há um debate entre um maçon e um ex-maçon ambos grau 33, e em relação à passagem citada sobre Lúcifer ser Deus, que segundo o ex-maçon, faz sim parte do livro Moral e Dogma de Albert Pike, entre outras passagens também citadas pelo ex-maçon que são bastante relevantes. E no caso do representante escolhido para defender a maçonaria no debate, ele não fez as mesmas colocações que você, não defendeu Pike como você o fez dizendo serem estas palavras de Lady Queenborough , pelo contrário parece não ter tido muitos argumentos, como a dar a entender de que tudo aquilo está mesmo no livro. Então gostaria que você desse uma olhada no debate e comentasse a respeito.
Outra dúvida é sobre a maçonaria feminina e mista, com as quais entrei em contato, ambas se dizem legítimas e que não diferem em nada à maçonaria masculina, a não ser em relação à aceitação de mulheres, porém percebo que a maçonaria do Rito Escocês, a meu ver parece ignorar completamente este fato, ainda não aceitando tais linhas da maçonaria como legítimas, gostaria de saber como fica esta questão.
Agradeço desde já!
Kennyo Ismail – Fabiana, desperdicei meu tempo assistindo ao vídeo a pedido seu, mas confesso que não tive paciência para ver até o fim. Fazia algum tempo que não via e ouvia tanta asneira misturada. Templários, nazismo, maçonaria, baphomet, illuminati, diabo, “bíblia maçônica” e Klu Klux Klan, tudo num mesmo balaio, misturado pelo primeiro pastor convidado, dizendo que “maçom não chora”, que “o Papa é o falso profeta”… Já no debate entre os dois convidados, ficou evidente que o convidado “contra” fez o dever de casa da antimaçonaria, com todos os argumentos contrários e falsos de sempre, os quais já derrubei nas respostas a outro programa de TV similar, publicadas aqui no blog. Enquanto que buscaram uma opção de convidado “a favor” que talvez não tinha conhecimento, informação e preparo para rebater os ataques e esclarecer as questões apresentadas. Este último aparentemente foi de boa fé para aquilo que claramente era uma emboscada. A coisa boa de tudo isso é que o livro “Moral e Dogma”, tão utilizado por esses antimaçons, está disponível a qualquer interessado. E qualquer um que pesquisar um pouquinho, um pouquinho mesmo, constatará a falsidade de tais argumentos antimaçônicos. Mas é uma pena ver mais um programa de TV religioso que manipula as informações nesse nível, abusando da confiança de seus seguidores.
Após ler o seu site, suas respostas e seu conhecimento não poderia me furtar de parabenizá-lo por ser este obreiro dedicado e estudioso que ajuda a desbastar a sua pedra de todos nós seus leitores… Recebe o meu caloroso Abraço a moda da casa.
Prezado irmão. vou me valer deste espaço para cumprimentá-lo e tecer meu elogio particular ao moral e dogma do sr. Pike. que livro…! Esclarecedor. humano. muito bom.
Incrível que quando uma pessoa já tem ideais pré concebido a respeito de determinado assunto, ele automaticamente não consegue se furtar a uma interpretação errônea ., no que tange a etimologia e a hermenêutica, sempre com cobranças estapafúrdia de explicações que por si só já se deram.
Meu amado irmão, vi num curso, no qual inclusive você ministra algumas matérias que morals and dogma, traduzido seria costumes e dogma. Qual sua opinião sobre isso ? Existe alguma fonte, gramatical ou maçônica, que defenda essa afirmação?
Kennyo Ismail – Em que pese a palavra em inglês “Morals” possa ser traduzida como moral, moralidade ou costumes, dependendo do contexto em que seja empregada, meu entendimento quanto a obra me leva a crer que a tradução como “Moral” é a mais adequada.
E o que vocês tem a dizer sobre o apoio aos confederados? Ao apoio à ideia de supremacia branca? Pike tinha escravos e pagava caro para quem achasse escravos fugitivos. O que impede alguém que é imoral em uma questão, ser imoral em outra?
Kennyo Ismail – Meus comentários a respeito podem ser lidos no seguinte artigo: https://www.noesquadro.com.br/ordens-ritos-rituais/rito-escoces/conversando-com-pike/