O termo correto é BOAZ.
BOAZ em Aramaico |
Conforme excelente trabalho do Irmão William Almeida de Carvalho, o termo BOOZ surgiu quando da tradução de São Jerônimo da bíblia para o latim, em 405 d.C., o qual cometeu o equívoco de registrar como BOOZ em vez de BOAZ (entre vários outros equívocos). Já a famosa tradução de Lutero para o alemão foi correta: BOAZ. A famosa versão original da Bíblia de Rei James mantém o BOAZ, e a própria versão em português de João Ferreira de Almeida consta como BOAZ.
No Ritual de Emulação, adotado por grande parte das Lojas da Grande Loja Unida da Inglaterra, o termo adotado é BOAZ. Assim também consta no Monitor de Webb, que é o ritual dos graus simbólicos do Rito de York, adotado pela quase totalidade das Lojas dos EUA. No próprio REAA, o termo correto é BOAZ, como se pode ver no livro “Morals and Dogma” do célebre Irmão Albert Pike, 33º. Mackey, outro célebre autor maçônico, também registrou BOAZ em suas obras, assim como outros grandes historiadores, pesquisadores e autores maçons na França e Inglaterra.
Uma curiosidade sobre o assunto é que, ao contrário da afirmação do Irmão William de Carvalho de que o termo BOOZ simplesmente não existe no hebraico, o pastor batista, professor de teologia e maçom, José Ferreira de Barros, demonstrou em artigo recentemente escrito que o termo BOOZ é sim possível, mas reforça que não é o caso das passagens bíblicas, onde houve mesmo erro de transliteração.
Uma curiosidade sobre o assunto é que, ao contrário da afirmação do Irmão William de Carvalho de que o termo BOOZ simplesmente não existe no hebraico, o pastor batista, professor de teologia e maçom, José Ferreira de Barros, demonstrou em artigo recentemente escrito que o termo BOOZ é sim possível, mas reforça que não é o caso das passagens bíblicas, onde houve mesmo erro de transliteração.
Excelente trabalho meu irmão (ME)
Um excelente artigo para aprendizes.
Um excelente artigo para aprendizes.
Um excelente artigo para maçons, não só para Aprendizes!
Caro Kennyo,
Relendo este post, vi a indicação do texto do Ir.’. José Ferreira de Barros, porém não consegui encontrá-lo na net. Onde posso consultá-lo?
Kennyo Ismail – Prezado Irmão Ricardo, o livro está no prelo. Se não me engano será publicado pela A Trolha.
Excelente trabalho. Muito bom para Mestres, Companheiros e Aprendizes.
Eu fico com a opinião do irmão William de Carvalho ,no passado me ensinou muita maçonaria, li sua prancha em que afirma que sua professora de hebraico disse que não se escreve Booz e sim Boaz, visto que em Hebraico não se escreve uma palavra repetindo vogais.E.BARATA
Tem sim, vários casos. E Booz não são duas vogais repetidas, e sim ô seguido de ó, então o argumento não se sustenta. Mesmo assim, no hebraico é Boaz mesmo, porque a vogal ali é patach, que não é ó e sim á.
Adorei as explicações, especialmente pelos detalhes apresentados.
Meus agradecimentos ao Ir.’. William Almeida de Carvalho.
Apenas para acrescentar, há um artigo do irmão Peñaloza com detalhamento a respeito do tema bastante contundente que gosto de citar como fonte: https://medium.com/@milesmithrae/booz-ou-boaz-c25834c5999a
Sou Maçom e gosto muito de ler, por isso estou tirando minhas dúvidas entre: Booz e Boaz, o qual foi um equívoco o registro de Booz sendo Boaz o verdadeiro.
Excelente texto Mano Kennyo!!!
Em que obra o Ir.’. William Almeida de Carvalho, trata do tema???
Não é um livro, Irmão Sidney, é um artigo.
http://www.freemasons-freemasonry.com/24carvalho.html