Essa questão intriga muitos irmãos, principalmente aqueles que, ao viajarem para o exterior ou pesquisarem sobre a maçonaria em outros países, veem que esse não é um termo comumente utilizado fora do Brasil.
A origem desse termo é similar ao exposto no artigo “Palavrões aos Grão-Mestres”, quanto aos distintos axiônimos adotados para os Grão-Mestres no Brasil, em comparação ao restante do mundo. Trata-se de reflexo da nossa agitada história maçônica e das insistentes práticas irregulares que algumas obediências mantiveram por muitas décadas no país, em especial aquela prática infeliz do controle das obediências simbólicas sobre os altos graus dos ritos, que perdurou até, pelo menos, o início da segunda metade do século XX, a qual gerou a cisão de 1927, que deu origem às Grandes Lojas brasileiras, e que, até hoje, vem gerando conflitos no seio do Grande Oriente do Brasil.
Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
Interessante explicação, sem dúvida, pouco questionada a denominação ARLS, ela se institucionalizou. Penso que, as variações ARBLS e ARBCLS são, da mesma forma, acréscimos naturais surgidos no início do século XX?
Apesar do autor destacar que não ha sugestão de mudança, acredito que sendo maçons investigadores da Verdade, essa investigação precisa dar frutos concretos. E se o primeiro lugar que é necessário o ajuste com o que é mais acerto for nossa propria organização, que assim seja feito.
Não é certo que em nome de um tradição que tem origem em uma ilegalidade um erro seja mantido para as futuras gerações.
Excelente artigo! Obrigado por sempre nos surpreender com esclarecimentos sobre temas quase nunca abordados na literatura maçônica nacional.
Este, em especial, nunca sequer pensei em questionar o porque da terminologia.
A propósito, no seu site antigo havia uma seção com vasta sugestão de bibliografia.
Não consegui localizar o conteúdo no site novo, tens como disponibilizar novamente?
Estou na fase do TCC do Curso de Maçonologia da Uninter e estou em busca de um tema e, em especial, de uma bibliografia séria para pesquisa.
Saudações fraternas.
Muito bom!!!
Ir.: Kennyo, gostaríamos de agradecer pelo artigo que, além de nos elucidar, conseguiu resgatar um detalhe da história da nossa Lj.: Commercio n°58, do GOB, que como as demais Lj.: á época mantinha uma “Augusta Lj.: Capitular de São João da Escócia” homônima.
T.:F.:A.:
Ir.: Kennyo, as mudanças adotadas ao R.E.A.A. aqui no Brasil o desconfigurou, como poderiam ser corrigidos interpretações errôneas adotadas tanto no GOB, CMSB E COMAB? Não está na hora de se adotar os rituais do Supremo Conselho do Rito Escocês da Jurisdição Sul dos EUA? Como se posiciona o Supremo Conselho do Rito Escocês do Brasil? abraços
Kennyo Ismail – Meu Ir.´. Mateus, temos que considerar que há uma separação entre graus simbólicos (GOB, CMSB e COMAB) e altos graus (Supremo Conselho do Grau 33). O Supremo Conselho Jurisdição Sul não tem versão disponível de rituais para graus simbólicos. Desde seu início, trabalha a partir do grau 04. O SC33 aqui do Brasil também não pode se posicionar sobre os graus simbólicos, a não ser que solicitado por uma obediência simbólica. Além disso, não podemos isentar os Supremos Conselhos de também, ao longo do tempo, realizar suas modificações e “interpretações errôneas”. Por essa mesma razão, o SC33REAAMRFB atualmente está realizando revisão de seus rituais, dos graus 04 a 33. TFA.
Como sempre o Ir. Kenyo nos traz excelentes artigos e preciosa informação