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QUEM É A MÃE? Encarando os fatos sobre o legítimo Supremo Conselho

Recentemente, muitos irmãos assistiram um vídeo institucional (link) do Supremo Conselho do Campo de São Cristóvão, comemorando seus 188 anos de idade, no qual seu dirigente declara ser esse o Supremo Conselho de Montezuma “de verdade, reconhecido, legal e legítimo”.

O vídeo recebeu ampla divulgação, bem como um documento do mesmo organismo, intitulado “Conceitos e entendimentos sobre Regularidade” (link), no qual reafirma sua regularidade, sua legitimidade e ainda declara ser reconhecido pelos Supremos Conselhos da Inglaterra, da Escócia e do Paraguai.

O Supremo Conselho do Paraguai logo se manifestou, desmentindo tal afirmação (link). Similarmente, os canais oficiais do Supremo Conselho da Escócia não confirmam tal reconhecimento.

Nesse universo de incertezas, muitos são os irmãos que perguntam: O Supremo Conselho de Montezuma foi fundado em 1829 ou em 1832? E qual o verdadeiro Supremo Conselho de Montezuma, o de Jacarepaguá ou o de São Cristóvão? Quem é, de fato, “a mãe dos graus filosóficos escoceses do Brasil”?

Há um ditado popular que diz que “contra fatos, não há argumentos”. Assim, tendo pesquisado milhares de páginas de documentos maçônicos, apresento a seguir um resumo dos fatos que eles registram, todos documentalmente comprovados, sendo a maioria deles comprovados por documentos oficiais do Grande Oriente do Brasil.

Alguns dos fatos aqui expostos são inéditos, mas sempre estiveram, em todos estes anos, disponíveis a qualquer pesquisador que não fosse preguiçoso ou, sendo sério, não quisesse omiti-los.

Para ler o artigo completo sobre o tema e tirar suas próprias conclusões com base EM FATOS, CLIQUE AQUI (LINK).

7 comentários sobre “QUEM É A MÃE? Encarando os fatos sobre o legítimo Supremo Conselho

  1. Não se esperaria nada diferente, a onda de FAKES que ora assola os meios de comunicação, também se prolifera na Ordem e é seguida pelo Supremo de São Cristóvão. Já não conseguem se manter, manter seus corpos, agora perdem o pouco que lhes resta de postura e caráter. Por fim, se perdem em si próprio.
    Péssimo exemplo para as futuras geração de Maçons.

  2. Muito bom..

  3. Eu já conhecia a historia, mas sem essa riqueza de detalhes. Se já é triste saber que a cisão foi causada por interesses mesquinhos e personalidades egóicas e medíocres, pior é chegar ao séc XXI mantendo essa guerrinha idiota. Esse é um momento de escolhas. Altivez unida ou irrelevância.

  4. “A cisão de 1927 cria, no Brasil, as Grandes Lojas estaduais que vigoram até os dias atuais. No âmbito interno da Ordem Mário Behring estava licenciado, mas reassumiu a 23 de junho de 1925, diante do risco que corria sua reeleição. Behring ganha às eleições num pleito fraudado. A partir de então as cisões no GOB ocorrerão sempre por perda de eleições…” (William Almeida de Carvalho, REHMLAC Vol. 2, Nº 1, Mayo-Noviembre 2010, p. 47).
    Fonte: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/rehmlac/article/view/6609/6298
    Eu pensava que o William era um pesquisador comprometido com a verdade.

    Kennyo Ismail – Infelizmente a historiografia maçônica brasileira é, de forma geral, fruto de uma espécie de engenharia reversa. Na ciência, você encara um problema de pesquisa, uma pergunta a ser respondida, então utiliza de método científico para descobrir a resposta ao final. Na historiografia maçônica brasileira, de modo geral, o autor já ia para o campo de pesquisa com a resposta que ele queria para a pergunta, buscando apenas preencher os espaços vazios em torno da resposta pronta. Foi assim que, por exemplo, Tiradentes tornou-se maçom e até mesmo grau 33, antes mesmo do REAA ser criado… E a história dos Supremos Conselhos também foi alvo dessa engenharia reversa.

  5. O link para o documento de negativa do Paraguai está quebrado.

  6. Imagina que sai um livro, ” A Bagunça que Octavio Kelly e seu grupo fez na maçonaria brasileira!”, kkkkkkk, e pensar que por causa deste senhor de avental e seus compadres, ainda observamos os reflexos de suas “administrações” e vaidades.

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