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MOZART, A FLAUTA MÁGICA E A MAÇONARIA

É constante no meio maçônico as listas de maçons famosos dos mais diversos meios, pátrias e épocas. Uma personalidade sempre citada é Mozart. Uma de suas principais obras, a última, emplacada poucos meses antes de sua morte, é “A Flauta Mágica”, tida como uma verdadeira ópera maçônica. Por conta da proximidade do lançamento da música com a morte do artista, muitos inimigos da maçonaria aproveitaram para acusá-la de envolvimento em sua morte.

Quando esse assunto é apresentado em Loja, por meio de diversos trabalhos ou palestras, muito se fala sobre Mozart, sua iniciação, sua Loja, seus companheiros de Loja, o desenvolvimento da maçonaria na época, mas muito pouco se fala sobre a Flauta Mágica. Por que é considerada uma ópera maçônica? O que há de maçonaria nela?
A Flauta Mágica conta a história de um príncipe perdido na floresta, que é salvo por um servo de uma rainha que o leva ao castelo. No castelo, ele vê a foto de uma bela mulher e se encanta por ela. O servo conta que se trata de uma princesa, filha da rainha, e raptada por um sacerdote. O príncipe se apaixona ainda mais ao ouvir a história e decide resgatar a princesa. O servo da rainha acompanha o príncipe na missão, e o Orador do Templo da Sabedoria alerta que as intenções do sacerdote são boas e que, talvez, as da rainha não sejam. O príncipe e seu servo aceitam serem iniciados. No final, ambos ficam com suas almas gêmeas.
Algumas características maçônicas na história:
·      Três damas, três moços e várias outras menções ao número três;
·      Três templos, sendo o principal o Templo da Sabedoria;
·      A regra do silêncio imposta aos iniciandos;
·      O príncipe, na escuridão, pede por luz;
·      O ingresso no templo se dá com a cabeça “coberta”;
·      Durante a iniciação, passa-se por várias provas, sendo as principais a prova da água e a do fogo;
·      Os mistérios de Ísis e Osíris;
·      Menção sobre Força, Beleza e Sabedoria.

Na verdade, a Flauta Mágica não foi a única obra maçônica de Mozart, que criou, pelo menos, seis músicas para uso em maçonaria. Porém, o interessante da Flauta Mágica é ter sido criada não para uso em Loja, mas para a apreciação da sociedade europeia numa época em que a maçonaria começava a ser perseguida de forma mais veemente. Por esse motivo, o conteúdo maçônico está, de certa forma, oculto na letra e na música. O tipo de coisa que todo bom maçom aprecia. 

15 comentários sobre “MOZART, A FLAUTA MÁGICA E A MAÇONARIA

  1. para mim a flauta mágica é a melhor obra de mozart

  2. Se Mozart foi maçom, porque morreu na miséria? Isto nao faz nenhum sentido…

    Kennyo Ismail – Para encontrar a resposta para sua pergunta, recomendo a leitura da série sobre Mozart do autor Christian Jacq.

    1. Vc é que tem uma ideia deturpada de que a Maçonaria deixa os membros ricos.

  3. Muito bem documentado este assunto.

  4. Boa tarde achei magnífico j.’.p.’.

  5. Nao propriamente maçons sao ricos e nem serao apos serem iniciados.

  6. top,muito bom e eu acho que a Flauta Mágica é a melhor ópera de Mozart

  7. Ótimo texto.

    T.’.F.’.A.’.

  8. E muito interessante .
    Estas informações, deveriam ser repetidas nas Lojas maçonicas

  9. O número três e dezoito aparecem bastante na ópera, mas não apenas nas encenações, também na própria composição, como a tonalidade da abertura, e os três primeiros acordes, por exemplo.

  10. Osiris e Ísis é satanismo.

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